Enquanto várias desenvolvedoras, como a Electronic Arts e a Microsoft, estão empolgadas com o potencial da inteligência artificial (IA) para criar jogos mais baratos e melhores, a Take-Two Interactive adota uma postura mais cautelosa. Strauss Zelnick, o CEO da empresa, acredita que, no estágio atual da tecnologia, a IA não traria benefícios reais para o desenvolvimento de um jogo da enorme franquia Grand Theft Auto (GTA).
Recentemente, Zelnick participou do Technology Executive Council Summit, promovido pela CNBC, e compartilhou suas preocupações sobre a IA. Para ele, o grande desafio dessa tecnologia é a falta de criatividade. Ele destacou que o impacto da IA na criação de jogos é bastante limitado. A questão principal, segundo o executivo, é que a IA é baseada em dados do passado, o que restringe sua capacidade de inovação.
Imagina só: Zelnick fez uma pergunta provocativa. Ele disse que, mesmo que não houvesse limitações, seria impossível simplesmente apertar um botão e criar um jogo como GTA, junto com toda a sua estratégia de marketing. A resposta para isso, segundo ele, é um sonoro “não”. E a razão é que, mesmo que fosse possível, o resultado não seria algo original, mas sim derivativo, ou seja, algo que já existe de alguma forma.
Ele explicou que a IA funciona a partir de grandes conjuntos de dados, que são essencialmente informações do passado. Por isso, qualquer criação resultante dela tende a ser uma repetição do que já foi feito. Zelnick foi claro ao afirmar que não existe criatividade genuína em modelos de IA, já que eles são limitados pelos dados que usam.
Atualmente, a Rockstar Games está concentrada em finalizar GTA 6, um dos jogos mais esperados do mundo dos games. A expectativa é grande, já que o título deve ser lançado em 26 de maio de 2026, inicialmente para PlayStation 5 e Xbox Series X|S. Acredita-se que esse novo jogo não só atraia uma legião de fãs, mas também impulsione as vendas de consoles e novos investimentos no setor de games.

