Keeper não é o próximo grande sucesso do Xbox, mas é uma obra-prima em termos de direção de arte, design de jogo e narrativa silenciosa. O jogo é fruto do trabalho de uma equipe criativa e apaixonada que teve tempo e recursos suficientes para desenvolver sua visão. A melhor maneira de aproveitar essa experiência é entrar no jogo com o mínimo de conhecimento possível.
Se eu parar para pensar se deveria compartilhar mais sobre as surpresas de Keeper, me deparo com alguns pontos que poderiam ser criticados, como o ritmo um pouco irregular no início e a progressão que pode parecer fácil demais. Porém, a minha experiência foi tão envolvente que joguei Keeper de uma vez só, completamente fascinado pela beleza artística do jogo. Keeper é uma magia encantadora, leve e emocionante, que mostra a Double Fine em uma fase excepcional.
Um jogo que transita entre o real e o surreal
Imagine um quadro surrealista que ganha vida. É assim que Keeper se apresenta, um jogo de quebra-cabeças deslumbrante que combina mecânicas cativantes com uma história comovente. Cada nível é repleto de vida, cheio de objetos interessantes para explorar, com uma trilha sonora marcante que embala a experiência. Embora os personagens não falem, suas animações bem feitas e os sons divertidos que produzem dão vida a eles de uma maneira que rapidamente conquista o jogador. Keeper é uma exploração psicodélica da vida, perfeita para quem busca uma experiência única.
A arte em movimento da Double Fine
Este jogo é a expressão máxima da confiança da Double Fine: uma verdadeira festa visual, uma poesia em forma de jogo, uma exploração das mecânicas de movimento e uma fábula sobre o que devemos ao mundo. É reconhecível como uma evolução dos trabalhos anteriores do estúdio, ao mesmo tempo que se mantém fresco e inovador. Os jogos da Double Fine sempre foram ricos em arte, mas Keeper, um jogo sem palavras, realmente permite que essa arte fale por si mesma.
Jogabilidade envolvente, mas com suas limitações
Keeper é uma proposta criativa da Double Fine, onde você controla um farol sensiente em uma jornada até o topo de uma montanha, acompanhado por um pássaro amigo. Os quebra-cabeças são simples, os ângulos de câmera são bem ajustados e a variedade de movimentos mantém o jogo fluido. No entanto, a falta de profundidade no mundo e na história pode deixar a impressão de que o jogo é um pouco repetitivo e não tão excêntrico quanto poderia ser.
Uma experiência única e meditativa
O jogo captura a essência da Double Fine, mergulhando o jogador em um mundo surreal onde as surpresas estão sempre à espreita. A jogabilidade é frequentemente surpreendente, mas a falta de desafio, mesmo nos quebra-cabeças mais complexos, pode ser um ponto negativo. Além disso, a falta de controle sobre a câmera pode frustrar um pouco. No entanto, se você busca um momento de descontração, Keeper é uma experiência que vale a pena. Embora eu tenha terminado o jogo sentindo um pouco de confusão, não me esquecerei dele tão cedo.
Mais arte do que jogo
Keeper é mais uma exposição de arte jogável com elementos de quebra-cabeça do que um jogo tradicional. É curto e fácil de digerir, visualmente encantador e satisfatório o suficiente para quem tem uma assinatura ativa do Game Pass. Atualmente, Keeper tem uma nota de 80 no Metacritic e 84 no Open Critic, o que está bem alinhado com a nossa avaliação. No geral, o mais recente da Double Fine parece ser uma experiência que vale a pena conferir.