Presidente do Xbox critica importância de exclusivos para jogadores

Créditos: Divulgação/Xbox

Em meio a novidades sobre o ROG Xbox Ally, a presidente da divisão Xbox, Sarah Bond, falou sobre a estratégia da Microsoft em relação aos lançamentos de jogos. Em uma conversa com a Mashable, ela defendeu a ideia de que jogos exclusivos estão se tornando “antiquados” e que os jogadores, cada vez mais, buscam experiências compartilhadas. Para ela, o foco deve ser no prazer de jogar com amigos, não importa onde eles estejam.

Bond citou grandes sucessos como Call of Duty, Minecraft e Fortnite, que estão disponíveis em diversas plataformas. Essa mudança de percepção na comunidade gamer tem sido um guia importante para a Microsoft. A ideia é que a divisão de games da empresa invista em formas de garantir que todos possam jogar juntos, seja no PC, em consoles concorrentes ou em outras plataformas.

Multiplataforma é o Caminho

As declarações de Sarah não são uma surpresa, considerando as últimas movimentações da Microsoft. A empresa já havia prometido que apenas quatro dos jogos exclusivos do Xbox seriam lançados em outras plataformas, mas isso acabou se tornando uma prática comum. Em alguns casos, como em Forza Horizon 6, quem investe nos consoles da linha Series S|X tem a vantagem de acessar os jogos alguns meses antes.

Os lançamentos dos Xbox Game Studios continuam a chegar ao Game Pass, mas agora apenas na modalidade mais cara, que custa R$ 120 por mês no Brasil. Apesar de algumas críticas dos fãs, essa estratégia tem se mostrado eficiente em termos financeiros, ajudando a aumentar as receitas da empresa.

O Futuro do Xbox

Entretanto, a pressão por melhores resultados e margens de lucro está presente. Bond também comentou que a Microsoft está comprometida com o desenvolvimento de uma nova geração do Xbox em parceria com a AMD. Segundo ela, o novo console será “Muito Premium” e seguirá uma filosofia semelhante à do portátil ROG Xbox Ally.

É interessante perceber como as empresas estão se adaptando às novas demandas do mercado gamer. O foco em experiências mais inclusivas e acessíveis pode ser um caminho promissor para o futuro dos jogos.