EITA! Activision é PROCESSADA por tiroteio em escola nos Estados Unidos – entenda o caso

Imagem: IGN Brasil

A Activision está enfrentando um processo judicial nos Estados Unidos, relacionado ao tiroteio na Robb Elementary School em Uvalde, Texas, em 2022. As famílias impactadas pela tragédia entraram com um processo contra diversas marcas, incluindo a Activision, alegando que o jogo Call of Duty influenciou o comportamento do atirador, Salvador Ramos, de 18 anos.

Em maio de 2022, Salvador Ramos entrou na escola e disparou contra alunos e funcionários, resultando em várias mortes e feridos. As famílias das vítimas, representadas por um advogado, alegam que Ramos usou Call of Duty para praticar suas técnicas de tiro, usando o mesmo rifle do jogo na tragédia real. Além da Activision, a Meta e a Daniel Defense, empresa de armas, também são citadas no processo.

Argumentos do Processo contra Activision

O advogado das famílias afirma que há uma “linha direta” entre a conduta das companhias envolvidas e o tiroteio em Uvalde, argumentando que Call of Duty condicionou Ramos a ver a arma como uma solução para seus problemas. A Activision, em nota, expressou suas condolências às vítimas, mas destacou que milhões de jogadores jogam Call of Duty anualmente sem recorrer à violência.

Repercussões e Implicações

Este caso reacende o debate sobre a influência dos videogames na violência real, uma discussão que já aconteceu em outras ocasiões. A indústria dos jogos frequentemente se vê no centro de controvérsias após tragédias como esta, e a decisão deste processo pode ter implicações significativas para futuras regulações e percepções públicas.

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O processo contra a Activision por causa do tiroteio na Robb Elementary School levanta questões importantes sobre a responsabilidade dos jogos na sociedade. À medida que o caso se desenrola, ele poderá influenciar não apenas o futuro da Activision, mas também a maneira como os videogames são percebidos e regulados no contexto da violência real.